sábado, 14 de novembro de 2009

face oculta

Este pais parece uma republica bananeira...

domingo, 1 de novembro de 2009

Porque ainda existem escravos portuguees?

Hoje foi publicado um artigo num jornal espanhol (http://www.elconfidencial.com/mundo/esclavos-portugueses-explotaciones-espanolas-20091101.html) sobre uns pobres portugueses escravizados em Espanha.

Choca-me ainda haver, já passada uma década do século XXI, pessoas com um nível de educação tão baixo num pais da União Europeia! Não queria deixar de partilhar isto com toda a gente.

Deixo uma pergunta: que podemos nos fazer para evitar que isto aconteça?

domingo, 4 de outubro de 2009

Um desafio interessante

Ontem tive uma conversa com dois amigos sobre o que íamos fazer a seguir aos estudos. Nesta altura do ano, até é uma conversa bastante comum: todos já trabalhamos e a poucos meses de acabar os nossos respectivos programas, as duvidas não são poucas.

Invariavelmente, pôs-se a questão de voltar ou não para Portugal. Para muitos de nós, esta opção não é se quer considerada, e umas das razoes invocadas é a falta de oportunidades. Um país pequeno, sem empresas verdadeiramente globais, com um (sub) desenvolvimento tal que nos situa na cauda da Europa: sem produtividade, sem vantagens competitivas, sem aquilo e sem aqueloutro.

Na minha humilde opinião, esta razão é falaciosa. Todas estas desculpas podem ser e são verdadeiras, mas no entanto não são razão válida para renunciar ao nosso país. O que nos diferencia do resto do mundo é o facto dos que poderiam mudar o rumo dos acontecimentos sucumbirem a esta desculpa e virarem as costas a quem mais precisa de nós.

Ao meu ver, é precisamente o estado verdadeiramente miserável da nossa pátria que é a maior razão para lá voltar. Tal e como não podemos deixar um amigo doente morrer sem tentar tudo para o socorrer, também não podemos virar as costas ao nosso país sob o pretexto de a situação estar demasiado má para podermos ter oportunidades de nos afirmar.

O maior desafio das nossas carreiras está aqui mesmo à nossa frente: não existem oportunidades? Antes pelo contrario. Se calhar há demasiadas para uns só as agarrarem.

sábado, 3 de outubro de 2009

Liderança em Portugal

Ultimamente tenho sido bombardeado com o conceito de líder, que faz parte integral da cultura Americana, e que me tem dado muito em que reflectir. Quando revejo a minha formação reparo que o conceito de líder foi praticamente retirado do léxico e pensamento português, desde pequeno que não me lembro de ouvir alguém a enaltecer as capacidades de liderança ou dinamização de um Português, seja este ainda vivo ou faça já parte da história. Fala-se muito dos feitos passados dos Portugueses, mas nunca das capacidades únicas dos líderes que lideraram o nosso povo para os concretizar e sem os quais nunca os voltaremos a repetir.

Penso que a razão disto prende-se com a actual ausência de líderes eficazes na política em Portugal, tornando-se muito mais fácil para todos, e em especial para a nossa classe dirigente, identificar falhas na conjuntura e no povo do que em si próprios. Mas para voltarmos a vencer como nação precisamos de líderes que sejam capazes de inspirar pessoas a trabalharem em conjunto para objectivos comuns, o homem sempre melhor demonstrou a sua superioridade quando organizado em torno de um mesmo fim por um líder único: a conquista de mais de metade do mundo por Genghis Khan ou a capacidade de Churchill en orientar todo o Reino Unido no objectivo único de derrotar os alemães.

No entanto, em Portugal, tendemos a criticar esta "glorificação" dos líderes, acusando-a de ignorar o contributo crítico de todos o que tornaram o sucesso possível. Contudo, este argumento vai contra a própria definição de lider: o seu produto é apenas o produto de todos os que o seguem e nunca mais, tendo apenas o valor de orientador, o mesmo nunca poderá fazer nada de importante senão tiver rodeado de seguidores eficazes. Quando olhamos para trás, não dizemos que foi Genghis Khan que conquistou todo aquele território sozinho, foram sim os Mongóis, mas seguindo as orientações do seu líder. E quem pense que na democracia moderna deixou de existir lugar para estas grande figuras, desengane-se, os líderes continuam a existir em todo o lado, nos negócios, na política, no desporto, na actividade social, ... são estes que tomam a iniciativa e conseguem inspirar para um fim comum, e sem os quais apenas continuaremos todos a empurrar em direcções diferentes sem nunca chegar a lado nenhum. Imaginemos o sucesso que teriam tido os Mongóis se cada guerreiro escolhe-se por si o território que queria atacar! Mas desenganem-se se pensam que Genghis Khan conseguiu a dedicação total dos seus homens sem atender às suas necessidades e desejos, ele apenas os orientou todos para um objectivo comum.

Como Portugueses temos de querer mais líderes e temos de conseguir nos identificar com os mesmos, para que voltemos a realizar outros tantos feitos como os que marcam a história da nossa nação.